sexta-feira, 22 de abril de 2016

ANÚNCIO 03 | EDIÇÃO 2016#02 | SUCESSO SEMPRE




FACE | EDIÇÃO 2016#02 | SUCESSO SEMPRE

Por Oliveira Celso
Carismático, atencioso e sempre pronto para entrar em ação. Este é RAFAEL D’ AVILA. Pode soar como um slogan de super herói;  e é isso mesmo. Ele é um super ator. Sua carreira artística promete sucesso sempre. Nosso super ator, atuou em várias peças teatrais como; "O Túnel"  de Dias Gomes, direção e adaptação:Gustavo Paso; "Turnê Grande Chico-Ariano "Direção:Gustavo Paso, XptoBrasil-Utopia Terra de Dragões de Osvaldo Gabrielli, Xptobrasil – O Público.

Zine de João Penoni
Participações na tevê nas novelas; “Páginas da Vida”; "A Lua Me Disse" e "Ti-Ti-Ti". Sua historia no cinema nacional começa muito bem, estreando em “Tropa de  Elite” com a personagem "Xuxa"; "Meu  nome não é Jonhny"; "5x Favela" o que tudo indica irão surgir mais convites ( no cinema) para Rafael D' Avila nos brindar com seu talento ímpar . 






 Não podemos esquecer sua trajetória em curta metragem:  "Raz" dir: Andre Lavaquial;"Cotidiano" dir.: Gretha kotisc; "Um leão por dia" dir.: Ruy Albernaz; "Caixa Preta" dir.: Ana Claudia Okuti; "The Car" curta alemão- equipe de produção Pindorama; "Difícil Decisão" (Universidade Estácio de Sá) dir. Thales de Moraes


Há alma de artista do super ator Rafael D' Avilla, expande seu talento nato, multiplicando-se em outras funções: Artes visuais, produção artística, comandar programa, idéias de pautas e modelo. A criatividade é mais um dos elementos que fazem parte da personalidade marcante do super ator.



quinta-feira, 21 de abril de 2016

NA ESTANTE | EDIÇÃO 2016#02 | SUCESSO SEMPRE

NA ESTANTE
 Por Oliveira Celso

 Revelando os talentos que surgem na dramaturgia, na literatura atual contemporânea, na poesia e por aí vai. Essa edição 2016#02 SUCESSO SEMPRE que já é SUCESSO. Apresenta, Ivna Feitosa, com seu conto Molhada.


Eu ficava olhando aquelas meninas. Todas lindas com peitos e bundas como as que meu pai me mostrava na rua. Elas desfilavam para lá e para cá, desdenhosas, robustas e chamadoras. Nada no mundo tinha mais importância do que esse desfile, me ensinou meu pai. Ele vivia dizendo: olha essa aí! A efervescência dele me inebriava, eu ficava empolgado com aquilo. Ele notava, e parecia que o mundo tinha sido feito para mim.


O bloco acabou. Alguém comentou: é agora! O final dos blocos era o momento mais promissor, as meninas não sabiam muito para onde ir. Senti aquela ansiedade que não era minha, mas era. Uma garota não deixou meu amigo segurar o braço dela. Ele tentou beijar e ela o empurrou com força. Outro amigo mandou para ele um olhar de e aí? Ele deu um soco na cara dela. A gente riu, muito. Ele ficou gritando para a garota: tu é muito feia! A gente ria mais ainda.


Aí ela passou. Não era bronzeada e acho que não era muito menina. Ela não estava preocupada se a gente olhava para ela ou não, ela simplesmente ia. E ela cantava, ria, pulava. Ela bebia e dava risada. Dançava e chamava outros para dançar também. Daqui a pouco ela sumia e depois voltava ainda mais risonha, aliviada. Ela ia e voltava e nada mais a segurava, a não ser meus olhos.



Comentei com um amigo: olha essa. Eu estava confuso, precisava de ajuda. Ele falou: qual? E nem se ligou nela, saiu. Continuei olhando para ela e de repente fui me escondendo no canudo da minha bebida. Queria sumir nele para ficar só olhando. A bunda dela não era tão redonda. Não tinha esse peito todo que meu pai gostava. Saía uma barriguinha do cós da saia dela. Estava cheia de purpurina jogada sem lógica, acho que ela nem se preocupou em se fantasiar nem nada. Ela não tinha nada a ver com as meninas da galera, muito menos com a coelhinha ali que não parava de me olhar, igual a todos os dias na escola.


Ela não tinha tatuagem, não achei nenhuma. O cabelo era estranho, sei lá, diferente. Não tinha aquele liso que a gente vê normal, toda hora. Um amigo chegou e disse que a coelhinha queria me dar. Eu não consegui responder nada, nem queria. Fingi que estava doidão e aproveitei a onda para apontar com o queixo: olha essa! Ele respondeu saindo: essa aí é louca. Olhei para a coelhinha e me arrependi. Sai!


Cadê ela? Por que eu fui olhar para lá? Ela foi embora, claro, óbvio. Senti um medo nas minhas costas. Ela chegou negociando cerveja com o ambulante do meu lado. Virei e vi que ele fez uma cara feia que não durou meio segundo. Bastou ela sorrir e ele fez que sim. Deu alegre duas cervejas no preço de uma quase, eu prestei atenção. Como ela fez aquilo? Congelei.


 Ela ficou ali parada, virando a lata na boca, cada gole era um descanso. Uma amiga dela apareceu mostrando alguma coisa que eu não consegui acompanhar. Meus olhos não falavam mais comigo, nem com o chão, nem com aquele resto de bloco. Eles estavam sozinhos. Me senti perdido, estático.


Despertei com um dos meus amigos pulando e me empurrando, como a gente sempre fazia no recreio depois do jogo. Esbarramos na amiga dela, que não gostou nem um pouco. Ela fez um gesto de deixa para lá, a alegria no rosto dela me deu apavorou. Fiquei com vergonha de me esconder no canudo de novo porque a bebida tinha acabado. Deu vontade de sair correndo, mas meu corpo não se movia, meus olhos petrificaram num nada à minha frente.


   Eu sentia a risada dela, ouvia um cheiro que eu queria tocar. Eu queria sair, sumir, mas não conseguia. Não saio, ela está aqui. Minha respiração me disse que ela nem sabe que eu existo. Antes que eu pudesse decidir, já tinha dado um passo que me levava mais perto dela. Dei outro e meu corpo virou. Eu não tinha virado, ele sim. Me senti um idiota vendo que ela nem ligava, mesmo. Dei mais um passo, não me pergunte como fiz isso, e olhei direto para ela.

Ela acendeu um cigarro. Virou, me viu e eu parei de respirar. Ela não notou, acho que não, espero que não. Aí ela me deu o mesmo sorriso que dava para todo mundo e parou um tempo nos meus olhos. Deu outro trago no cigarro virando o rosto porque ele estava na mão de lá. Deixou para mim a nuca pelada, molhada, assustadora. Voltou, sorriu para o ambulante e olhou para mim de novo. Eu me apaixonei e foi a primeira vez que senti pena de mim mesmo. 


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DE VOLTA | EDIÇÃO 2016#02 | SUCESSO SEMPRE

“A música eletrônica é o novo Rock n' Roll!”

De Volta é uma seção que comprova que nossa redação é criteriosa e esta sempre atualizada. Por mais que o tempo tenha passado, nossos ilustres convidados (e colaboradores) ainda são assunto para comentar. E o retorno desta vez merece todos os comentários. Lógico; SUCESSO SEMPRE. Já é parceira do blog.  Ainda não deu para identificar quem é. Então mais uma dica. Personalidade ímpar na cena da música eletrônica brasileira. Super DJ e mega carismática. Vale muito a pena rever esse Imediato Contato. 



Com Vivi Seixas



Nome (completo)
Vivian Costa Seixas


Profissão
Dj








Imediatos Contatos- O que faz atualmente?
NÃO PARE NA PISTA – Toda quinta feira | 23hs. Sintonize na 94,1 fm.

Ainda rola a festa MEZCLA
Sou dj de House , apresento o programa de rádio 
Não pare na pista.

 I.C- Seixas é um nome forte, sendo filha do ícone RAUL SEIXAS, isso ajuda ou atrapalha na sua carreira profissional? 
O sobrenome abre portas sim, ficam curiosos pra saber o que faço. Por outro lado tenho muita cobrança por não tocar e nem cantar, mas não dou a mínima bola pra isso.


I.C- Por que música eletrônica?
Porque posso misturar estilos diferentes dentro da mesma apresentação. A música eletrônica é o novo Rock n' Roll !!

I.C-  Quanto tempo você é dj?
Comecei a tocar em 2004. 

I.C- Um lugar (club) que você gosta ou gostaria de tocar?
 Creamfields Buenos Aires.





I.C- Já pensou em ter outra atividade profissional?
Quando era menor  era louca pra ser Geriatra ,  adoro velhinhos. Sei que me daria bem fazendo qualquer outra coisa, mas hoje em dia não me vejo fazendo algo diferente de tocar e colocar as pessoas para dançar!

I.C- Posaria nua?
Já fui capa da revista Trip. Mas nua , posaria se fosse por uma boa grana.


I.C- Quais são suas influências na cena musical?
Derick Carter, Inland Knights, Mark Farina.

I.C- Quais os dj's da cena eletrônica você destaca?
Curto muito o som do Marcio Vermelho ,  Luis Paretto e Dudu Marote ( produtor ).



I.C- O que você curti quando não esta trabalhando?
Gosto de ficar em casa assistindo filmes com meu marido. Praia e sair pra dançar. Comer num bom restaurante.

I.C- Na balada não pode faltar?
Música boa, gente bonita e bebida gelada.
foto GUTÁ


I.C- Você se define uma pessoa calma ou nervosa?
Fico no meio, entre a calmaria e a tempestade, como toda boa geminiana.





 Entrevista realizada no dia 03/04/2011.

domingo, 17 de abril de 2016

ANÚNCIO 02 | | DOE | EDIÇÃO 2016#02 | | SUCESSO SEMPRE


SALA DE VISITA | EDIÇÃO 2106#02 | SUCESSO SEMPRE |

SALA DE VISITA
Por Oliveira Celso

Convidada da SALA DE VISITA é musa. Uma persona que dispensa longas apresentações. Bela, exótica e multimídia. Presença e ícone da moda brasileira nos prestigia nesta edição que é Sucesso Sempre.

Com Marina Dias
I.C – Como você se tornou modelo e depois DJ?
Meu primeiro desfile; fiz quando ainda não era modelo, foi o desfile de formatura de Alexandre Herchcovitch. Depois fui descoberta como modelo enquanto trabalha como hostess do Hells Club em 1996. Mas foi em 1997 que eu despontei para a moda brasileira e fiquei conhecida no desfile das lentes brancas do Lino Villaventura. A carreira de DJ começou quando eu voltei para o Brasil em 2004. 



Desfile Lino Villaventura

Minha irmã, DJ Elle Dee que mora em Nova York agora, morava aqui ainda e fizemos nosso primeiro projeto 'Dias de fúria' que era basicamente um set de rock com pitadas de metal (risos) logo depois ela foi embora e com outras seis amigas montamos o 'De Polainas' (2009) que é um back to back to back onde tocamos uma musica cada com um apelo mais oitenta e musicas com memória afetiva. 
Aí em 2012 eu aprendi a mixar e quando você começa não quer parar e meu set ficou mais eletrônico. Mais 'deep' mais 'gordo' mas sou menina e gosto de cantar umas músicas! 





I.C – Você é modelo DJ e o que mais?
Eu faço muitas coisas. Sou ilustradora, trabalho com grafite e nanquin. Bordo em diferentes superfícies. Sou canceriana e caseira e adoro dotes manuais. Tenho um trabalho de 'model couching' que foi feito junto a Neon, em que treino e ensaio partituras corporais especificas para o 'mood' de cada coleção. 


Ilustrações de Marina Dias




E tenho alguns editoriais publicados virtualmente como stylist. Além da Submarina076 que é minha marca de roupas stressadas (risos). Onde envelheço a força e destruo algumas peças de vestuário a mão, num processo artesanal às avessas que tem como finalidade fazer qualquer tecido ter a textura de uma renda velha e gasta. 







Ilustrações de Marina Dias em nanquin




I.C – Sua participação no programa de televisão no realty show Desafio da Beleza foi 2012. Depois disso o programa teve outras edições e por que você não voltou mais?
Boa pergunta!!! Mas não é para mim que deve ser feita 






I.C – Tem interesse em voltar à televisão ao algum canal na web com um programa comandado por você?
Gosto de explorar diferentes plataformas e como fotografia é o q eu estou acostumada, TV poderia ser um bom desafio, mas gostaria de um programa de conteúdo e não de auditório. 


Daniel Klajmic
The Sunday Times Magazine
London 
2000


I.C – Ícone da moda brasileira nos anos 90 como você vê a moda brasileira agora. Quem pode ser considerada como ícone das novas modelos que surgem diariamente?
Estamos em um momento delicado e frágil. 
Por conta da economia e das grandes mudanças internas (vendas e grupos e etc)
Eu pessoalmente acho que o consumidor final está procurando uma maneira mais consciente e menos compulsiva de consumir moda e ao mesmo tempo, tem que tentar balancear a força das redes sociais na disseminação do desejo de ter e ser uma imagem instantaneamente a sua criação. Com toda essa velocidade é difícil construir uma carreira como modelo. Além de ser uma boa profissional e ter um book forte uma modelo também é julgada por seu desempenho virtual. Ufa!

by Mario Testino


I.C – Uma vez modelo. Modelo sempre ou não?
Certos títulos não se perdem. Sim, quem foi rainha nunca perde a majestade. 

I.C – Onde pode ouvir ( e ver) você tocar na balada?
No Ultralions; no club Lions; na Festa Mais no Pan Am. E agora às vezes fazemos um esquenta super gostoso meio jantar dançante no Jose Bar e Restaurante.


I.C – Qual seu estilo na música (house, deep house)?
Eu toco deep house. 

I.C – O que você ouve na sua playlist?
E ouço muito deep house mas as playlists podem ser bem exóticas dependendo do dia! (risos)



I.C- Qual o lugar você gostaria de tocar
A boate dos sonhos é o Berghain. Mas preciso pesar muito ainda p pensar em tocar em Berlim \m/

I.C – A “destruição de roupa” ainda continua ? Onde comprar?

 Sempre. Submarina076 por enquanto só no insta. 
Lá eu aviso quando e onde terão os próximos pontos de venda. 
Desfile Disritmia 1998



I.C – Pretende fazer mais alguma tatuagem além das 14 ... é isso?

...Depois das costas já não da mais para contar quantas são. Mas tenho pensado muito nisso ultimamente.
foto Eduardo Bravin


I.C – O que é sucesso para você?
Fazer o que se ama muito bem e ser reconhecido pelos que amam o mesmo que você. 


I.C – Marina Dias em 2016 é ... “Muito mais!”




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