SALA
DE VISITA
Por Oliveira
Celso
Convidada
da SALA DE VISITA é musa. Uma persona que dispensa longas apresentações. Bela, exótica
e multimídia. Presença e ícone da moda brasileira nos prestigia nesta edição
que é Sucesso Sempre.
Com
Marina Dias
I.C
– Como você se tornou modelo e depois DJ?
Meu primeiro desfile; fiz quando ainda não era modelo, foi
o desfile de formatura de Alexandre Herchcovitch. Depois fui descoberta
como modelo enquanto trabalha como hostess do Hells Club em 1996. Mas foi em 1997 que eu despontei para a moda brasileira e fiquei conhecida no desfile das
lentes brancas do Lino Villaventura. A carreira de DJ começou quando eu
voltei para o Brasil em 2004.
Minha irmã, DJ Elle Dee que mora em Nova York agora, morava aqui ainda e fizemos nosso primeiro projeto 'Dias de fúria' que era basicamente um set de rock com pitadas de metal (risos) logo depois ela foi embora e com outras seis amigas montamos o 'De Polainas' (2009) que é um back to back to back onde tocamos uma musica cada com um apelo mais oitenta e musicas com memória afetiva.
Desfile Lino Villaventura |
Minha irmã, DJ Elle Dee que mora em Nova York agora, morava aqui ainda e fizemos nosso primeiro projeto 'Dias de fúria' que era basicamente um set de rock com pitadas de metal (risos) logo depois ela foi embora e com outras seis amigas montamos o 'De Polainas' (2009) que é um back to back to back onde tocamos uma musica cada com um apelo mais oitenta e musicas com memória afetiva.
Aí em 2012 eu aprendi a mixar e quando você começa não
quer parar e meu set ficou mais eletrônico. Mais 'deep' mais 'gordo' mas sou
menina e gosto de cantar umas músicas!
I.C
– Você é modelo DJ e o que mais?
Eu faço muitas coisas. Sou ilustradora, trabalho com
grafite e nanquin. Bordo em diferentes superfícies. Sou canceriana e
caseira e adoro dotes manuais. Tenho um trabalho de 'model couching' que
foi feito junto a Neon, em que treino e ensaio partituras corporais especificas
para o 'mood' de cada coleção.
Ilustrações de Marina Dias |
E tenho alguns editoriais publicados
virtualmente como stylist. Além da Submarina076 que é minha marca de
roupas stressadas (risos). Onde envelheço a força e destruo algumas peças
de vestuário a mão, num processo artesanal às avessas que tem como finalidade
fazer qualquer tecido ter a textura de uma renda velha e gasta.
I.C
– Sua participação no programa de televisão no realty show Desafio da Beleza
foi 2012. Depois disso o programa teve outras edições e por que você não voltou
mais?
Boa pergunta!!! Mas não é para mim que deve ser feita
I.C
– Tem interesse em voltar à televisão ao algum canal na web com um programa
comandado por você?
Gosto de explorar diferentes plataformas e como fotografia é
o q eu estou acostumada, TV poderia ser um bom desafio, mas gostaria de um
programa de conteúdo e não de auditório.
Daniel Klajmic The Sunday Times Magazine London 2000 |
I.C
– Ícone da moda brasileira nos anos 90 como você vê a moda brasileira agora.
Quem pode ser considerada como ícone das novas modelos que surgem diariamente?
Estamos em um momento delicado e frágil.
Por conta da economia e das grandes mudanças internas (vendas
e grupos e etc)
Eu pessoalmente acho que o consumidor final está
procurando uma maneira mais
consciente e menos compulsiva de consumir moda e ao mesmo tempo, tem que
tentar balancear a força das redes sociais na disseminação do desejo de ter e
ser uma imagem instantaneamente a sua criação. Com toda essa velocidade é
difícil construir uma carreira como modelo. Além de ser uma boa
profissional e ter um book forte uma modelo também é julgada por seu desempenho
virtual. Ufa!
I.C – Uma vez modelo. Modelo sempre ou não?
Certos títulos não se perdem. Sim, quem foi rainha nunca
perde a majestade.
I.C
– Onde pode ouvir ( e ver) você tocar na balada?
No Ultralions; no club Lions; na Festa Mais no Pan Am. E
agora às vezes fazemos um esquenta super gostoso meio jantar dançante no Jose
Bar e Restaurante.
I.C
– Qual seu estilo na música (house, deep
house)?
Eu toco deep house.
I.C
– O que você ouve na sua playlist?
E ouço muito deep house mas as playlists podem ser bem exóticas
dependendo do dia! (risos)
I.C-
Qual o lugar você gostaria de tocar
A boate dos sonhos é o Berghain. Mas preciso pesar
muito ainda p pensar em tocar em Berlim \m/
I.C
– A “destruição de roupa” ainda continua ? Onde comprar?
Sempre. Submarina076 por enquanto só no insta.
I.C
– Pretende fazer mais alguma tatuagem além das 14 ... é isso?
...Depois das costas já não da mais para contar quantas são.
Mas tenho pensado muito nisso ultimamente.
I.C
– O que é sucesso para você?
Fazer o que se ama muito bem e ser reconhecido pelos que
amam o mesmo que você.
I.C
– Marina Dias em 2016 é ... “Muito
mais!”
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