PERFILANDO
Por Oliveira Celso
I.C- Nome Completo ou artístico?
Vinícius Orsolon Santos, ou, DJ Vino
I.C – Idade?
32 anos completo. Porém dia 24 de abril é meu aniversário e
faço 33 anos.
I.C- O que faz
atualmente ?
Estou cursando o último período de arquitetura e sou DJ.
"... O que me importa são os sorrisos e os gritos de felicidade a cada música que eu aperto o play. Isso sim pra mim é o verdadeiro significado do sucesso de um DJ."
I. C- Como você se tornou
dj?
Tudo começou em 2011 ainda, quando participei de um
concurso online, de uma festa que se propunha a lançar novos DJs no mercado. De
início eu liderei a votação, porém por um erro do sistema a contagem zerou e eu
acabei não ficando entre os finalistas pra tocar nessa festa. Porém, no mesmo
ano, um produtor de festas carioca queria um DJ novo, uma cara nova, um
profissional sem
vícios da profissão,
foi então que um conhecido em comum me indicou. Em novembro de 2011 foi a 1º
vez que toquei na vida. Um dos DJs dessa festa tinha uma festa semanal de
house, mas ele ficou tão encantado com meu desempenho tocando POP, que me
convidou pra tocar na festa dele todas as semanas de janeiro de 2012, desde
então graças a Deus nunca mais parei de tocar e espero que não pare nunca.
I.C – O que você costuma
ouvir no dia-a-dia?
Confesso que no meu dia-a-dia eu tento fugir do que costumo
tocar no meu dia-a-dia como DJ, então procuro ouvir músicas mais alternativas,
ou que estejam estreando recentemente, tanto pra fazer uma espécie de
desintoxicação e também uma atualização de novas vibes.
I.C – Qual seu estilo
(house ou pop)?
Normalmente toco pop comercial, porque sou convidado a
tocar em festas com caráter mais pop, porém já toquei em festas de música
eletrônica tipo EDM e progressive, já toquei em festas de rock, indie,
alternative, vai de acordo com o tipo de festa que estou sendo contratado. Mas
confesso que a minha carreira foi construída em cima do pop comercial, se assim
posso dizer.
I.C – Quais são os
eventos que você toca?
Sou residente do Carioca 72 e as vezes sou convidado a
tocar em festas em outras casas, como por exemplo a POParty no Galeria Café,
algumas festas no Espaço Acústica, TV Bar e até mesmo fora da cidade.
I.C – Tem algum estilo de
música que você não gosta de tocar?
Sinceramente? Sim! Mesmo tenho a consciência de que na
carreira de DJ precisamos estar abertos a novas tendências, estilos, novidades e tudo
mais, eu tenho as minhas preferências musicais tanto pessoais como
profissionais - o que eu sei dividir muito bem. Posso dizer que não costumo
tocar axé, forró, ritmos regionais e/ou músicas tidas como "trash".
Não é muito a minha praia, mas precisando a gente toca também! (risos)
I.C – Qual o lugar você
gostaria de tocar?
Nossa! São tantos (risos) Mas o que eu gostaria mesmo é de
nunca parar de levar alegria pras pessoas através da música, esse é meu
principal objetivo.
I.C – O que é sucesso
para você?
Sucesso pra mim é deixar o maior número de pessoas no
evento/festa felizes e satisfeitos através da música que eu esteja tocando. Não
me importo de ser uma pessoa famosa, ser uma pessoa reconhecida na rua ou redes
sociais, o que me importa são os sorrisos e os gritos de felicidade a cada
música que eu aperto o play. Isso sim pra mim é o verdadeiro
significado do sucesso de um DJ.
I.C – Você fez um ensaio nu?Como foi?
Foi uma experiência que jamais tinha passado pela minha
cabeça antes, porém, quando recebi o convite dos fotógrafos da revista, me
senti tão lisonjeado com a oportunidade que resolvi aceitar. Aceitei
principalmente por acreditar no potencial do projeto da revista, que é exibir e
explorar as diferentes belezas dos diferentes tipos de corpos masculinos.
Confesso que até chegar à locação das fotos eu estava muito apreensivo e ansioso,
até um pouco na dúvida se deveria ou não realmente tirar as fotos, mas quando cheguei
ao local eu me senti tão em paz comigo mesmo, tão em harmonia com a floresta em
volta, que resolvi não só tirar as fotos como tirar completamente a roupa - o
que não era a proposta inicial dos fotógrafos. Por fim, achei que o trabalho
ficou lindo demais e sem dúvidas faria quantas outras vezes fosse convidado. É
uma experiência que recomendo a todos, se libertar completamente das amarras
dos preconceitos e se jogar na felicidade.
I.C- Você pretende
continuar como DJ ou seguir a carreira de Arquiteto?
Pretendo seguir as duas carreiras simultaneamente, se Deus
quiser, até o fim dos dias, ou das minhas forças! (risos)
I.C – Quais são os DJs que
você admira?
São tantos que nem sei por onde começar. Admiro muitos DJs
internacionais e brasileiros também. Admiro há muitos anos o DJ Maurício Lopes
(techno), das antigas! O acompanhava nos áureos tempos da bunker 94. Dessa
mesma época admiro muito o DJ Edinho (rock), que era residente da bunker. Agora
falando de uma esfera mais próxima - do meu ciclo de amizades - isso é uma
tarefa delicada, pois os amigos podem ficar com ciúmes (risos), mas não tenho a
menor vergonha de citar alguns DJs que eu sou fã e admiro muito, mesmo não acompanhando
o trabalho deles de tão perto como eu queria, mas que tive e venho tendo a
oportunidade de acompanhar o crescimento profissional deles, a realização deles
estarem chegando onde justamente querem, e tenho certeza de que vão continuar
crescendo muito: DJ Arlei Machado (rock), DJ Bout (trip/black), DJ EveHive
(black), DJ Valdo S. (pau pra toda obra e companheiro de muitas horas) e sem
dúvidas, DJ Fabiano Penna.
I.C – O que você toca
sempre quando esta no comando das pickups?
Acho que não tem nenhum artista ou banda, nem música, que
eu toque sempre ou que eu tenha transformado numa espécie de
"assinatura". Como normalmente toco em festas pop, acho que eu sempre
procuro tocar algum hit do momento, sem deixar pra trás os hits de ontem que
sempre serão hits de todos os tempos.
I.C – VINO por VINO...
Essa sem dúvidas é
a pergunta e resposta mais difícil, (risos) Não sou bom pra falar de mim mesmo.
Mas posso dizer que enquanto profissional, me esforço sempre ao máximo pra
fazer meu trabalho o melhor possível, pra agradar o maior número de pessoas
possível, porque é pra isso que sou contratado e, principalmente, é por isso
que eu me tornei DJ, pra divertir as pessoas, levar pra elas alegria,
felicidade, paixão e amor através da música. Espero que eu ainda possa ser capaz
de realizar esse meu sonho durante muito, muito, muito, muito tempo!